Quando a intervenção de um neurologista é necessária nos casos de Alzheimer? Entenda melhor sobre a doença.

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Por Madacilina de Melo Texeira, para o Conversa com Especialista do Centro Médico Integrado Therezinha Melo

A Neurologista, Madacilina de Melo Texeira traz mais informações sobre o Alzheimer, como sintomas, formas de prevenção da doença e qual o tratamento. Confira!

O que é Alzheimer e suas principais causas?

O Alzheimer é uma doença que acomete o sistema nervoso, em especial o cérebro, e leva ao desenvolvimento de demência. Hoje, no Brasil, temos cerca de um milhão de pessoas com algum tipo de demência, mas nem todas são ocasionadas por Alzheimer. O Alzheimer ocorre pela degeneração de uma camada que envolve os neurônios, provocando o processo degenerativo destes, o que leva a perda da memória.

Quais sintomas podem indicar Alzheimer?

No início da doença de Alzheimer a perda da memória é mínima, mas uma informação de que aquela pessoa está começando a ter algum esquecimento é a perda de localização, a pessoa sai de casa e de repente não consegue se localizar e nem saber como voltar para casa, mesmo ainda não apresentando qualquer tipo  de esquecimento.”

Quais as formas de prevenir a doença?

“A doença de Alzheimer começa a se manifestar a partir dos 55 anos não com o quadro demencial. Pode-se prevenir a doença com algumas pequenas condutas que vão levar o indivíduo a ter uma qualidade de vida: melhorando a sua alimentação, evitar bebidas alcoólicas, evitar comidas muito gordurosas, que determinem no organismo o aparecimento de oxidantes, pois são esses oxidantes que vão atacar a célula nervosa  e aí vai haver a degeneração neuronal levando ao aparecimento das demências. Então melhorar sua qualidade de vida, manter o cérebro ativo praticando coisas novas e praticar atividade física. Atualmente já é comprovado que a atividade física é uma das grandes aliadas para prevenir a doença.”

Como é realizado o diagnóstico?

“Nem toda demência é ocasionada por doença de Alzheimer, por exemplo, o individuo hipertenso que tiver um pico hipertensivo, que sofra um AVC, pode ter uma demência vascular. O diagnóstico da doença de Alzheimer é feito principalmente por exclusão, porque não se tem ainda um exame laboratorial perfeito que possa nos afirmar que uma pessoa está com Alzheimer.

Mas existe o exame neurológico, o mini mental, para poder avaliar a qualidade da memoria do indivíduo, quais áreas da memória dele estão afetadas, se é uma memória para fatos, se uma memória procedural, existem vários tipos de memórias que são avaliados pelo especialista que vai direcionar esse diagnóstico.  Outro exame que é considerado muito importante é a ressonância magnética com a espectrometria do lóbulo temporal ou seja de uma área do cérebro que é responsável pela memoria, que é o hipocampo.  Se área apresentar degeneração, já é um indicio do inicio do processo de demência ocasionada por uma doença degenerativa como é o Alzheimer.”

Quais os tratamentos mais indicados para o Alzheimer?

“Não existe um medicamento que vá curar a doença de Alzheimer, o que existe são medicamentos que podem auxiliar para que essa doença progrida. Só quem pode avaliar qual a medicação adequada é o especialista. No caso o neurologista ou o geriatra podem fazer esse acompanhamento.

Existem também terapias complementares, medicamentos naturais e em especial existe uma terapia que são intervenções comportamentais, a estimulação do cérebro através de exercícios. A terapia ocupacional é um bom tratamento, a fonoterapia também pode ajudar muito no tratamento de um paciente de Alzheimer, atividade ao ar livre, arte terapia e atividades físicas também são indicadas.”

Janeiro Branco: Saúde Mental

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Por Jeannie Lobato, para o Conversa com Especialista do Centro Médico Integrado Therezinha Melo

“Reportando a Campanha do Janeiro Branco que aborda o tema da Saúde Mental, acredito ser importante destacar a visão do ser humano de forma integrada e dinâmica.”

O que é Saúde Mental?

“De acordo com a Neuropsicologia Luriana, desenvolvida pelo neurologista Alexander Luria, pensar o humano é integrar os fatores biológico, psicológico e social como um sistema mental complexo que funciona em concerto.”

Como ter Saúde Mental?

“Para termos saúde mental temos que ter não só a mente sã, mas também o corpo em equilíbrio, já que mente e corpo estão em constante comunicação.”

O que causa o desequilíbrio entre mente e corpo?

“Irei citar alguns fatores internos e externos responsáveis pelo desequilíbrio entre mente e corpo.”

“Nessa visão do humano como integração dinâmica de diversos sistemas, os fatores internos são explicados quando um dos sistemas do corpo está em desequilíbrio causando desajustes no organismo. Como por exemplo, podemos citar quando no sistema endócrino há o aumento do nível de cortisol, hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, liberados por neurotransmissores na corrente sanguínea, aumentando o estresse e possibilitando maior risco de doenças como diabetes, pressão arterial e depressão. Pode também haver aumento ou diminuição da liberação de outros hormônios por neurotransmissores como adrenalina, noradrenalina, endorfina e serotonina, que irá ocasionar “uma bagunça” no nosso Sistema Mental, alterando nosso comportamento e nossas emoções, nos deixando mais desvitalizados ou agitados, mais ansiosos, bem ou mal humorados, com insônia, estresse, ganho de peso ou podendo em alguns casos também desenvolver depressão.”

“Já os fatores externos são causas sociais ou ambientais estressantes que nos deixam mais suscetíveis às doenças, nos deixando mais irritadiços, tensos ou preocupados, como é o caso da Pandemia que estamos vivendo, da violência urbana nas grandes cidades, do desemprego, da corrida contra o tempo, das responsabilidades sociais ou da instabilidade financeira. Sentimo-nos ameaçados e essas reações de medo provocam reações biológicas que acarretam maior angústia, ansiedade, agressividade, irritabilidade, tristeza, alteração do sono, má alimentação, obesidade e diversos outros sintomas que poderão evoluir para um transtorno mental e/ou doenças no corpo como arritmia, problemas digestivos, respiratórios, alergias, erupções na pele e muitas outras queixas somáticas.”

Como prevenir e buscar os tratamentos corretos?

“Tendo esta noção de integralidade mente-corpo, é mais fácil identificar fatores externos que aumentam a probabilidade do desequilíbrio do corpo e consequente desequilíbrio mental, e perceber os primeiros sinais.”

“Focar no seu desenvolvimento humano buscando autoconhecimento. Ter consciência dos seus pontos fortes e fragilidades. Avaliar seus objetivos de vida para encontrar equilíbrio entre a vida profissional, familiar, social e pessoal.”

“Ter uma alimentação saudável entendendo que nosso cérebro precisa absorver as vitaminas e aminoácidos necessários para o bom funcionamento.”

“Fazer atividades físicas entendendo que o corpo precisa se movimentar para o cérebro produzir as substâncias necessárias que ajudam no equilíbrio do organismo.”

“Com este conhecimento estaremos mais atentos ao funcionamento do nosso corpo e do nosso emocional para pensar em estratégias médicas e psicológicas de intervenção e de transformação, sem hesitar em pedir ajuda dos especialistas, quando necessário.”

Clínico Geral: saiba em quais casos este profissional pode ajudar você.

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Por Beatriz Lassance, para o Conversa com Especialista do Centro Médico Integrado Therezinha Melo

A Clínica Geral, Beatriz Lassance vai tirar todas as suas dúvidas sobre a atuação do clínico geral e em quais casos é essencial buscar ajuda deste profissional. O Clínico Geral deve ser o seu primeiro contato na hora de cuidar da sua saúde, antes mesmo de buscar orientações com especialistas mais específicos. Vamos entender melhor juntos? Continue a leitura e confira!

Quais sinais indicam a necessidade de realizar uma consulta com Clínico Geral?

“O médico generalista deve prover cuidados de saúde integrais, centrados na pessoa, de forma abrangente e sem observar uma área específica. Assim, o paciente pode procurar um generalista quando não tiver um diagnóstico estabelecido, para prevenir doenças, antes de iniciar uma atividade física, para realizar check-up, ou esclarecer algumas dúvidas, como o uso correto de medicamentos, por exemplo.”

O Clínico Geral pode prevenir e tratar quais doenças?

“O clínico geral é o profissional responsável por diagnosticar diversas doenças, e por encaminhar a um especialista, caso seja necessário. Dessa forma, pode tratar de doenças que não demandem intervenção cirúrgica ou que não sejam de origem obstétrica, ginecológica ou pediátrica.

Alguns exemplos: diabetes; pressão alta ou baixa, incluindo o acompanhamento; infecções de pele, intestinais, urinárias; algumas doenças de pele como micoses, dermatites, urticária; dores de cabeça; anemia; alergias; gastrite; refluxo; prescrição de vacinas;”

Quais exames um Clínico Geral pode solicitar?

“O generalista pode pedir exames laboratoriais, como sangue, urina e fezes, exames de imagem, como tomografia computadorizada, ultrassonografia, raio-x, ressonância e mamografia, entre outros. Desde que seja necessário, por isso é importante procurar um clinico antes de fazer exames por conta própria.”

Por que procurar um Clínico Geral e não um especialista?

“Um determinado sintoma pode estar relacionado a mais de um tipo de especialidade médica. Caso o paciente não tenha dimensão disso, a tendência é procurar cada um dos especialistas em separado, podendo atrasar o diagnóstico.  Como o generalista possui conhecimentos para identificar e correlacionar os sintomas, ele pode indicar a ida do paciente ao especialista. Dessa forma, diminui-se o tempo do processo de diagnóstico, partindo-se para abordagens mais precisas e conseguindo melhores resultados e maiores índices de acerto.”

Psicopedagogia: saiba quando procurar este profissional.

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A Psicopedagoga, Marlene Melo traz informações sobre a importância do Psicopedagogo no processo de ensino e desempenho de crianças, adolescentes e adultos, em especial daqueles com algum tipo de dificuldade que se constitui como obstáculo ou impedimento à aprendizagem. Confira!


O que faz um Psicopedagogo?

“O psicopedagogo trabalha na criança, no jovem e até mesmo no adulto as dificuldades escolares, por meio do lúdico (jogos educativos).”

Quais sinais indicam a necessidade de procurar este profissional?

“Normalmente, os sinais são detectados na fase escolar, quando o aluno apresenta dificuldades de acompanhar a turma a qual faz parte. Tais dificuldades como falta de atenção, falta de concentração, falta de raciocínio lógico, coordenação visomotora precária, disgrafia, impulsividade e dificuldade no processamento auditivo central. Esses são os casos mais comuns observados na escola.”

Como é realizado o diagnóstico?
“Dependendo da queixa principal, é realizada uma entrevista inicial com a família sobre a dificuldade do aluno. Em seguida, é marcada a anamnese (avaliação do aluno) onde são aplicados os testes psicopedagógicos por meio do lúdico. Em alguns casos, se faz necessário a visita do psicopedagogo na escola e até mesmo em sua residência para observar se a queixa feita pela escola e pela família é pertinente.” “Na maioria das vezes, o psicopedagogo precisa de avaliações com outros profissionais, como neurologista, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e neuropsicóloga para poder fechar o diagnóstico.”


Após o diagnóstico, como é realizado o tratamento?
“O tratamento é realizado por meio de terapias psicopedagógicas, no mínimo duas vezes por semana, sempre através do lúdico, onde são estimuladas as áreas em defasagem.”

“O psicopedagogo necessita da parceria de outros profissionais afins para que o resultado de sua terapia venha a ter maior sucesso.”

 

Como cuidar da sua saúde durante o trabalho

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Confira dicas para diminuir as tensões musculares e evitar a fadiga visual

São Paulo – Excesso de trabalho e falta de tempo são justificativas frequentes de quem descuida da saúde. Mas você não precisa estar de férias ou de folga para se cuidar. É possível adotar atitudes saudáveis durante o expediente para evitar os efeitos nocivos da jornada de trabalho.

Confira as dicas de especialistas em Medicina do Trabalho para tornar sua rotina no escritório menos insalubre.

Local de trabalho

O fundamental é analisar como é o seu posto de trabalho. Observe também como você senta na cadeira. Sentar e apoiar os braços incorretamente são algumas ações que contribuem para as tensões nas costas e nos ombros.

Acomode-se de maneira que seus pés toquem o chão. Dependendo da altura, coloque um apoio. Trabalha com computador? “Preste atenção nos punhos, eles tem de estar retos”, ensina Antônio Zampolo, coordenador médico da Deloitte.

Para Eduardo Costa Sá, médico do trabalho do Departamento de Medicina Legal e do Trabalho da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o ruído no ambiente de trabalho também interfere na saúde do profissional. “Observe o volume do telefone, que fica ao seu lado se não está alto demais, ou se você senta ao lado de alguma máquina que possa produzir barulho que vai interferir no seu trabalho”, explica.

Quando a iluminação está incorreta esta pode induzir ao desconforto, à fadiga visual. Segundo o especialista, a fadiga visual é proporcional à dificuldade para a leitura e ao tempo de exposição à leitura sem os óculos corretos. Os sintomas mais frequentes são: vermelhidão nos olhos, sensação de “queimação”, lacrimejamento e sensação de peso nos olhos.

Para ela ser evitada, diminua o brilho da tela do computador e regule o contraste. “O brilho da tela do computador conduz a uma grande alteração na dinâmica da lágrima: o índice do piscar espontâneo reduz até três vezes menos durante o uso do computador, se comparado quando estamos fazendo uma leitura no papel, em razão da alta demanda visual e da grande concentração mental”, explica Sá. Ou seja, tente piscar mais.

Pausas

Por mais ocupado que você esteja, discipline-se para interromper seu trabalho de vez em quando, nem que seja por cinco minutos. “Levante, dê uma volta. Ajuda a ficar mais energizado”, diz Zampolo. Por que a pausa é importante? Os médicos explicam que ao fazer pausas regulares e aleatórias, a postura muda.

Após reuniões longas, levante da cadeira e dê uma espreguiçada. Essa pequena atitude traz uma sensação de bem-estar para o corpo. “Mexa também um pouco a cabeça para os lados de vez em quando. O desconforto pode interferir inconscientemente na concentração.

Quando você se sente melhor, você se concentra mais e até render mais”, explica Patrick Makhlouf, gerente médico da Natura, especialista em medicina do trabalho.

Hidratação

Em ambientes fechados, com ar refrigerado ou condicionado, a tendência é que o ar seja mais seco. “Se você usa muita a voz ou durante o inverno, tomar água é essencial”, afirma Zampolo.

Entretanto, a hidratação tem que ser constante, mesmo para as pessoas que não utilizem muito a voz. “Ingerir água faz bem para o organismo”, diz Makhlouf.

Ele ainda acrescenta que para quem usa lentes de contato é recomendável pingar soro fisiológico para hidratar a lente e o olho de vez em quando.

Lanchinho

Para uma alimentação saudável, os especialistas instruem que o profissional não fique longos períodos em jejum. Ou seja, entre as refeições principais, café da manhã, almoço e jantar é indicado comer alguma coisa.

Para eles, o lanche pode ser uma fruta ou uma barra de cereal. Melhor evitar café e alimentos pesados. Para os viciados em café, o ideal é deixar o cafezinho somente no começo da jornada.

Outra atitude comum é se alimentar na mesa de trabalho, o que é errado. “Você divide as suas atenções em se alimentar e em trabalhar. Aproveite a pausa e se alimente na copa ou em outro lugar, que não no seu ambiente de trabalho”, instrui Sá.

Coronavírus: cuidados que você deve ter para se prevenir da covid-19

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O número de casos de covid-19 cresce dia após dias no Brasil e, por isso, as pessoas estão cada vez mais preocupadas com os cuidados que devem tomar para se prevenir. Não é por menos. Afinal, o novo coronavírus tem a capacidade de se espalhar rapidamente e, na maioria das vezes, é transmitido quando o doente ainda não apresenta sintomas. A principal forma de contrair o vírus é levar o nariz, aos olhos e à boca a mão contaminada com secreções (gotículas de saliva, catarro) de uma pessoa infectada. Por isso, a recomendação número um é lavar as mãos constantemente e evitar tocar o rosto. A seguir, o VivaBem responde dúvidas comuns sobre como se prevenir do coronavírus.

Como se prevenir do coronavírus.

Por que devemos lavar as mãos frequentemente?

O sabão rompe a membrana de gordura que os vírus possuem, fazendo com que “morram”. Por isso, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), lavar as mãos com água e sabão frequentemente é uma das principais formas de evitar a contaminação. A recomendação é fazer isso o tempo todo, principalmente ao entrar em contato com outras pessoas, ir à rua, tocar em objetos de uso comum (maçanetas, botão do levador, corrimão etc.), antes de comer ou preparar alimentos e depois de usar o banheiro.

Como lavar as mãos corretamente?

Use sabão suficiente para que a espuma cubra toda a superfície das mãos. A lavagem completa deve durar cerca de 50 segundos e ter os seguintes passos: Esfregue bem a palma das mãos; capriche na limpeza do espaço entre os dedos e também do dorso e do punho. Depois, seque com toalha descartável (em ambientes coletivos). Se a torneira não for automática, use a tolha de papel para fechá-la, ou lave a torneira antes de ensaboar as mãos.

Por que devemos ficar em casa?

Como nosso organismo ainda não tem anticorpos para combater o novo coronavírus, ele é transmitido facilmente de um indivíduo para outro. Se as pessoas continuarem levando uma vida normal (indo trabalhar, frequentando lugares aglomerados etc.), o número de pacientes com covid-19 tende a se elevar rapidamente e sobrecarregar o sistema de saúde. Aí, os hospitais não conseguem atender adequadamente casos graves e o número de mortes aumenta. Segundo pesquisa epidemiológica do Instituto Butantan, no estado de São Paulo, uma pessoa infectada antes do isolamento tinha potencial para transmitir o vírus para seis pessoas, em média. Com a quarentena, essa taxa caiu para duas pessoas. Como nosso organismo ainda não tem anticorpos para combater o novo coronavírus, ele é transmitido facilmente de um indivíduo para outro. Se as pessoas continuarem levando uma vida normal (indo trabalhar, frequentando lugares aglomerados etc.), o número de pacientes com covid-19 tende a se elevar rapidamente e sobrecarregar o sistema de saúde. Aí, os hospitais não conseguem atender adequadamente casos graves e o número de mortes aumenta. Segundo pesquisa epidemiológica do Instituto Butantan, no estado de São Paulo, uma pessoa infectada antes do isolamento tinha potencial para transmitir o vírus para seis pessoas, em média. Com a quarentena, essa taxa caiu para duas pessoas.

Máscara protege do coronavírus?

Nenhuma máscara garante 100% de proteção. Porém, o acessório —até mesmo a máscara de tecido feita em casa — é capaz de impedir que partículas maiores de secreções (saliva, por exemplo) contaminadas cheguem até seu nariz e sua boca. Além disso, evita que o doente espalhe secreções pelo ambiente. Apesar de especialistas e estudos científicos apontarem não haver necessidade de quem não possui sintomas respiratórios usar o equipamento de proteção, o Ministério da Saúde mudou sua recomendação e passou a orientar que todos saiam de casa de máscara (de tecido comum). Mas atenção: esse uso não permite que outras medidas preventivas sejam deixadas de lado, como sempre lavar as mãos, evitar o contato físico, etc..

Como tossir ou espirrar corretamente?

O coronavírus é transmitido principalmente pelas secreções (saliva, catarro). Por isso, é muito importante seguir as orientações de higiene do Ministério da Saúde. Sempre cubra o nariz e a boca com um lenço de papel ao tossir e espirrar. Depois, jogue o lenço no lixo e higienize as mãos (com água e sabão ou álcool em gel). Se você não tiver um lenço disponível, cubra o nariz e a boca com o braço dobrado, usando a “parte interna do cotovelo”, e nunca as mãos.

O que fazer com uma pessoa infectada dentro de casa?

Obviamente, conviver com alguém infectado aumenta o risco de você contrair o coronavírus. Por isso, é muito importante que esse paciente permaneça isolado em um quarto bem ventilado, mas que a porta fique sempre fechada. Se possível, a pessoa doente deve ter um banheiro só para ela. Além disso, não pode compartilhar nenhum objeto (toalha, louças, travesseiro, roupas). Tudo que a pessoa infectada utilizar —inclusive o banheiro, se ele não for exclusivo — deve ser imediatamente higienizado com água e sabão, álcool 70% ou água sanitária. Use máscara e luvas para fazer isso.

Como jogar o lixo corretamente?

O infectado deve ter um lixo exclusivo para descartar resíduos e até máscaras e luvas, sempre que forem usadas. O lixo deve ser isolado em um saco plástico e lacrado antes de ser descartado. Quem for coletar esse saco deve usar luvas, que precisam ser jogadas fora imediatamente após o lixo ser removido. A pessoa não deve tocar em nada e lavar as mãos em seguida.

Quais produtos de limpeza matam o coronavírus?

Água e sabão, álcool 70% e água sanitária são os produtos mais indicados para higienizar ambientes e objetos e “matar” o novo coronavírus. Além desses, de acordo com João Prats, infectologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, qualquer outro produto de limpeza com cloro, álcool e ação desengordurante ou desinfetante é efetivo para acabar com o micro-organismo.

Quais cuidados devo ter ao ir ao mercado ou à farmácia?

O ideal é realizar compras online. Se não for possível e precisar sair para ir ao mercado ou à farmácia, procure fazer isso em um horário em que o estabelecimento costuma estar vazio. Durante as compras, considere que suas mãos estão contaminadas o tempo todo e nunca toque a boca, o nariz ou os olhos. Procure também manter uma distância de 1,5 m a 2 m para outras pessoas e evite ao máximo conversar. Lave as mãos ou use álcool em gel assim que finalizar as compras —ou imediatamente após chegar em casa.

Quais cuidados tomar ao chegar em casa?

Até o momento, não foi comprovado que ocorra a contaminação indireta do coronavírus. Ou seja, não sabemos se um vírus presente no seu sapato ou na sacola do mercado tem potencial para deixar você doente (depois de ser levado até a boca ou nariz, claro). Porém, nesse momento é melhor ter cuidado ao voltar para casa. Então, reserve um calçado só para sair e não ande com ele dentro de casa. Quando voltar da rua, tome banho —ou pelo menos lave muito bem as mãos e o rosto com água e sabão — e coloque as roupas para lavar.

Como limpar as compras e pedidos de delivery?

O cuidado principal ao receber compras é não ter contato físico com o entregador —mesmo que ele não esteja infectado, passou por várias casas e pode estar carregando o vírus em suas mãos. Até o momento, não está comprovado que ocorra contaminação indireta do coronavírus. Ou seja, não sabemos se o vírus presente em uma embalagem deixa você doente. Porém, já foi identificado que ele pode viver até 24 horas em papelão e de dois a três dias em plástico. Portanto, não custa tomar cuidado. Ao receber pedidos de delivery ou chegar com compras, retire os produtos da embalagem —ou higienize os recipientes com água e sabão ou álcool 70% — e depois lave bem as mãos.

A frequência ideal de consultas pediátricas e até quando elas devem acontecer

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Levar a criança ao pediatra regularmente é essencial para garantir o desenvolvimento dela, mas o acompanhamento não pode parar depois dos primeiros anos de vida.

Logo depois que o bebê nasce, a ida ao pediatra se torna um compromisso frequente na agenda da família – são elas que vão avaliar a saúde do pequeno depois do parto, como ele está se desenvolvendo, se está ganhando peso corretamente… Mas se, em geral, os pais costumam seguir à risca a rotina de consultas e exames ao longo dos dois primeiros anos de vida, é muito comum que depois disso só voltem a procurar o especialista quando a criança apresenta algum sintoma visível. Embora isso seja comum, a falha dessa prática é que ela foca num problema que poderia ter sido evitado caso as visitas ao consultório tivessem sido respeitadas. 

“A principal causa do abandono do seguimento pediátrico das crianças é o desconhecimento, por parte dos pais, da necessidade de proteger e de preparar os pequenos para que se tornem adultos saudáveis”, afirma o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, autor do livro Pediatria Hoje e diretor da clínica MBA Pediatria, em São Paulo. “A instabilidade financeira é outro fator que costuma afastar as famílias do consultório, mas não é o motivo principal. O que os pais precisam entender é que levar seus filhos ao médico é uma atitude preventiva”, acrescenta o médico.

Por isso, recomenda-se que os encontros com o especialista obedeçam uma frequência: uma vez por mês durante o primeiro ano de vida, uma vez a cada três meses no segundo ano, semestrais dos 3 aos 7, e anuais até por volta dos 21 – sim, porque função do pediatra é garantir o desenvolvimento do seu filho também pensando no futuro. “A fase final do crescimento e a fase que a antecede (a adolescência) são de suma importância, pois além da puberdade, há aspectos afetivos e comportamentais que podem afetar a saúde. Devemos lembrar que o trabalho do pediatra é garantir que a criança e, depois, o adolescente se torne um adulto forte, saudável e capaz”, diz Barros.

Se isso pode parecer um exagero, é importante ressaltar que cada vez mais surgem casos de crianças diagnosticadas tardiamente com enfermidades que poderiam ser prevenidas ou tratadas a tempo caso houvesse um acompanhamento regular. “Diabetes, doenças de tireoide, doenças endócrinas e a Doença Renal Crônica (DRC) são algumas das consequências de não colocar as consultas em dia, além dos problemas de obesidade, crescimento e desenvolvimento motor e mental”, alerta o especialista.

Exames e vacinas

Além dos procedimentos que devem ser realizados logo após o nascimento e que fazem parte da triagem neonatal, outros exames devem ser realizados ao longo do desenvolvimento do bebê e de acordo com as necessidades dele, para detectar qualquer anormalidade. 

Outro ponto essencial é a vacinação, incentivada pelos pediatras durante o atendimento aos pacientes. Embora ao longo das décadas algumas doenças tenham sido erradicadas, como a varíola e a poliomielite, nos últimos anos muitas famílias estão deixando de vacinar suas crianças por medos infundados e incentivados por crendices populares. Isso é perigoso e irresponsável – lembre-se de que você faz as escolhas que vão garantir ou não a saúde do seu filho. “Infelizmente alguns tabus de desconhecidas origens incutem nos pais o afastamento da prevenção de doenças por meio das vacinas. Esse é um fenômeno mundial, quase sempre baseado em falsas informações que insinuam que os riscos seriam maiores que os benefícios, o que acaba influenciando negativamente na proteção de crianças e adultos contra moléstias infecciosas. É preciso informar mais e se fazer entender da importância que essas ações têm na saúde das crianças para que possam se desenvolver de maneira saudável”, analisa o pediatra.

Então, se a vida anda muito corrida e você está com medo de acabar se perdendo nessa rotina, aproveite a primeira ida ao pediatra para se planejar. Pegunte a ele com que frequência você deve levar seu pequeno e já se programe: tente deixar as próximas consultas marcadas e anote na agenda, no celular, no calendário da geladeira… O importante é não esquecer que esse compromisso é fundamental para garantir o bom desenvolvimento do seu bebê.

Neuropsicologia Infantil: conheça sua importância e objetivo

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DO QUE SE TRATA A NEUROPSICOLOGIA 

A neuropsicologia é uma especialidade que nasceu da união dos conhecimentos da Neurologia e da Psicologia. Ela combina a análise detalhada do cérebro ao estudo do comportamento humano.

Para entender melhor do que se trata essa especialidade, precisamos colocar em pauta o que distingue a neuropsicologia da psicologia clínica. Apesar de as duas especialidades dividirem algumas características, elas são diferentes quanto à  finalidade e objeto de estudo. 

PSICOLOGIA CLÍNICA

No ramo da psicologia clínica, os objetos de estudo do profissional são a mente, o comportamento e o emocional. Trata de aspectos emocionais através da habilidade de escuta e percepção do psicólogo para com o paciente. O psicólogo clínico define as intervenções necessárias com base em sua abordagem teórica, considerando as características e experiências  singulares de cada paciente.

NEUROPSICOLOGIA

 A neuropsicologia, por sua vez, tem o estudo e diagnóstico baseado na avaliação das funções do cérebro, chamadas de “funções cognitivas”. Há a necessidade de investigar como tais funções estão interferindo na vida do paciente como um todo, independente da sua faixa etária.

Algumas das funções cognitivas são: 

  • Atenção;
  • Percepção;
  • Memória;
  • Linguagem;
  • Funções executivas;
  • Aprendizagem;
  • Inteligência. 

Sendo assim, o objetivo da neuropsicologia é avaliar cada uma dessas funções.

PARA QUE SERVE A NEUROPSICOLOGIA INFANTIL

A Neuropsicologia Infantil busca por alterações e danos no sistema nervoso central que podem ser a causa de dificuldades ou atrasos no desenvolvimento cognitivo de algumas crianças. 

Por meio de uma avaliação com um neuropsicólogo infantil, podemos detectar se, por exemplo, as dificuldades na capacidade de aprendizado de uma criança correspondem ao esperado para a idade, ou se podem ser sinais de algum tipo de déficit ou transtorno do neurodesenvolvimento como TDAH, autismo, dislexia, dentre outros. 

O neuropsicólogo busca descobrir, através da aplicação de testes específicos, o quanto as dificuldades da criança estão relacionadas com alguma possível lesão ou disfunção cerebral. Isso permite uma análise quantitativa e qualitativa do funcionamento do cérebro e das funções cognitivas. 

QUANDO DEVO PROCURAR UM NEUROPSICÓLOGO INFANTIL 

A procura por um profissional em neuropsicologia infantil deve ocorrer nos cenários em que existam dúvidas a respeito das dificuldades de aprendizado ou comportamentais em crianças. Além de problemas no desenvolvimento, transtornos psiquiátricos e alterações de comportamento.

Qualquer deficiência cognitiva que interfira negativamente no aprendizado, nas relações com os colegas e na rotina da criança, precisa do acompanhamento de um neuropsicólogo.

POR QUE UM NEUROPSICÓLOGO INFANTIL É ESSENCIAL

O bom desempenho das funções cognitivas de uma criança é essencial para sua capacidade de aprender – desde as atividades mais simples às mais complicadas. Para ter certeza se qualquer problema na realização dessas atividades são decorrentes ou não de uma disfunção neurológica, é de extrema importância a avaliação do neuropsicólogo.

A avaliação com um neuropsicólogo infantil também atua de forma preventiva, pois oferece diagnóstico precoce. Isso é um fator primordial para a criação de rotinas de tratamentos e orientações a fim de prevenir dificuldades ou transtornos mais sérios em outras etapas da vida da criança.

Com o diagnóstico em mãos, o médico ou o especialista que solicitou a consulta com o neuropsicólogo, indica o tratamento adequado (medicação, terapia, reabilitação), juntamente com uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde.

Por Flávia Souza de Almeida (CRP-PA  0119463) – Neuropsicóloga no Centro Médico Integrado Therezinha Melo

Precisa de um neuropsicólogo em Belém ou Ananindeua? Agende sua consulta com hora marcada!

(91) 98466-0315 (Telefone e WhatsApp)

Por Dra. Flávia Almeida

Neuropsicologia Infantil: conheça sua importância e objetivo

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DO QUE SE TRATA A NEUROPSICOLOGIA 

A neuropsicologia é uma especialidade que nasceu da união dos conhecimentos da Neurologia e da Psicologia. Ela combina a análise detalhada do cérebro ao estudo do comportamento humano.

Para entender melhor do que se trata essa especialidade, precisamos colocar em pauta o que distingue a neuropsicologia da psicologia clínica. Apesar de as duas especialidades dividirem algumas características, elas são diferentes quanto à  finalidade e objeto de estudo. 

PSICOLOGIA CLÍNICA

No ramo da psicologia clínica, os objetos de estudo do profissional são a mente, o comportamento e o emocional. Trata de aspectos emocionais através da habilidade de escuta e percepção do psicólogo para com o paciente. O psicólogo clínico define as intervenções necessárias com base em sua abordagem teórica, considerando as características e experiências  singulares de cada paciente.

NEUROPSICOLOGIA

 A neuropsicologia, por sua vez, tem o estudo e diagnóstico baseado na avaliação das funções do cérebro, chamadas de “funções cognitivas”. Há a necessidade de investigar como tais funções estão interferindo na vida do paciente como um todo, independente da sua faixa etária.

Algumas das funções cognitivas são: 

  • Atenção;
  • Percepção;
  • Memória;
  • Linguagem;
  • Funções executivas;
  • Aprendizagem;
  • Inteligência. 

Sendo assim, o objetivo da neuropsicologia é avaliar cada uma dessas funções.

PARA QUE SERVE A NEUROPSICOLOGIA INFANTIL

A Neuropsicologia Infantil busca por alterações e danos no sistema nervoso central que podem ser a causa de dificuldades ou atrasos no desenvolvimento cognitivo de algumas crianças. 

Por meio de uma avaliação com um neuropsicólogo infantil, podemos detectar se, por exemplo, as dificuldades na capacidade de aprendizado de uma criança correspondem ao esperado para a idade, ou se podem ser sinais de algum tipo de déficit ou transtorno do neurodesenvolvimento como TDAH, autismo, dislexia, dentre outros. 

O neuropsicólogo busca descobrir, através da aplicação de testes específicos, o quanto as dificuldades da criança estão relacionadas com alguma possível lesão ou disfunção cerebral. Isso permite uma análise quantitativa e qualitativa do funcionamento do cérebro e das funções cognitivas. 

QUANDO DEVO PROCURAR UM NEUROPSICÓLOGO INFANTIL 

A procura por um profissional em neuropsicologia infantil deve ocorrer nos cenários em que existam dúvidas a respeito das dificuldades de aprendizado ou comportamentais em crianças. Além de problemas no desenvolvimento, transtornos psiquiátricos e alterações de comportamento.

Qualquer deficiência cognitiva que interfira negativamente no aprendizado, nas relações com os colegas e na rotina da criança, precisa do acompanhamento de um neuropsicólogo.

POR QUE UM NEUROPSICÓLOGO INFANTIL É ESSENCIAL

O bom desempenho das funções cognitivas de uma criança é essencial para sua capacidade de aprender – desde as atividades mais simples às mais complicadas. Para ter certeza se qualquer problema na realização dessas atividades são decorrentes ou não de uma disfunção neurológica, é de extrema importância a avaliação do neuropsicólogo.

A avaliação com um neuropsicólogo infantil também atua de forma preventiva, pois oferece diagnóstico precoce. Isso é um fator primordial para a criação de rotinas de tratamentos e orientações a fim de prevenir dificuldades ou transtornos mais sérios em outras etapas da vida da criança.

Com o diagnóstico em mãos, o médico ou o especialista que solicitou a consulta com o neuropsicólogo, indica o tratamento adequado (medicação, terapia, reabilitação), juntamente com uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde.

Por Flávia Souza de Almeida (CRP-PA  0119463) – Neuropsicóloga no Centro Médico Integrado Therezinha Melo

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Quando a intervenção de um neurologista é necessária nos casos de Alzheimer? Entenda melhor sobre a doença.

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Por Madacilina de Melo Texeira, para o Conversa com Especialista do Centro Médico Integrado Therezinha Melo

A Neurologista, Madacilina de Melo Texeira traz mais informações sobre o Alzheimer, como sintomas, formas de prevenção da doença e qual o tratamento. Confira!

O que é Alzheimer e suas principais causas?

O Alzheimer é uma doença que acomete o sistema nervoso, em especial o cérebro, e leva ao desenvolvimento de demência. Hoje, no Brasil, temos cerca de um milhão de pessoas com algum tipo de demência, mas nem todas são ocasionadas por Alzheimer. O Alzheimer ocorre pela degeneração de uma camada que envolve os neurônios, provocando o processo degenerativo destes, o que leva a perda da memória.

Quais sintomas podem indicar Alzheimer?

No início da doença de Alzheimer a perda da memória é mínima, mas uma informação de que aquela pessoa está começando a ter algum esquecimento é a perda de localização, a pessoa sai de casa e de repente não consegue se localizar e nem saber como voltar para casa, mesmo ainda não apresentando qualquer tipo  de esquecimento.”

Quais as formas de prevenir a doença?

“A doença de Alzheimer começa a se manifestar a partir dos 55 anos não com o quadro demencial. Pode-se prevenir a doença com algumas pequenas condutas que vão levar o indivíduo a ter uma qualidade de vida: melhorando a sua alimentação, evitar bebidas alcoólicas, evitar comidas muito gordurosas, que determinem no organismo o aparecimento de oxidantes, pois são esses oxidantes que vão atacar a célula nervosa  e aí vai haver a degeneração neuronal levando ao aparecimento das demências. Então melhorar sua qualidade de vida, manter o cérebro ativo praticando coisas novas e praticar atividade física. Atualmente já é comprovado que a atividade física é uma das grandes aliadas para prevenir a doença.”

Como é realizado o diagnóstico?

“Nem toda demência é ocasionada por doença de Alzheimer, por exemplo, o individuo hipertenso que tiver um pico hipertensivo, que sofra um AVC, pode ter uma demência vascular. O diagnóstico da doença de Alzheimer é feito principalmente por exclusão, porque não se tem ainda um exame laboratorial perfeito que possa nos afirmar que uma pessoa está com Alzheimer.

Mas existe o exame neurológico, o mini mental, para poder avaliar a qualidade da memoria do indivíduo, quais áreas da memória dele estão afetadas, se é uma memória para fatos, se uma memória procedural, existem vários tipos de memórias que são avaliados pelo especialista que vai direcionar esse diagnóstico.  Outro exame que é considerado muito importante é a ressonância magnética com a espectrometria do lóbulo temporal ou seja de uma área do cérebro que é responsável pela memoria, que é o hipocampo.  Se área apresentar degeneração, já é um indicio do inicio do processo de demência ocasionada por uma doença degenerativa como é o Alzheimer.”

Quais os tratamentos mais indicados para o Alzheimer?

“Não existe um medicamento que vá curar a doença de Alzheimer, o que existe são medicamentos que podem auxiliar para que essa doença progrida. Só quem pode avaliar qual a medicação adequada é o especialista. No caso o neurologista ou o geriatra podem fazer esse acompanhamento.

Existem também terapias complementares, medicamentos naturais e em especial existe uma terapia que são intervenções comportamentais, a estimulação do cérebro através de exercícios. A terapia ocupacional é um bom tratamento, a fonoterapia também pode ajudar muito no tratamento de um paciente de Alzheimer, atividade ao ar livre, arte terapia e atividades físicas também são indicadas.”